quarta-feira, 28 de julho de 2010
Goofy - Teachers Are People (Os Professores são Pessoas)
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JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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17:47:00
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sexta-feira, 23 de julho de 2010
Binge Drinking e a Industria do Álcool
Na senda em explorar e estudar a relação do fenómeno entre o Binge
drinking (jovens) e a publicidade, o marketing agressivo da Industria do Álcool
decidi enviar um email à organização de dois festivais de musica de verão (Rock n`Rio e o Super Bock Super Rock) solicitando informação sobre algumas
questões.
Todavia, não recebi nenhuma resposta de ambos.
Nesse sentido, divulgo o referido email.
Exmos srs
Desde já felicito-os pelo magnífico espectáculo musical da qual Portugal muito se orgulha.
Trabalho na área da Prevenção, Intervenção, no Tratamento e na Recuperação dos Comportamentos Adictivos (dependência das drogas licitas e/ou ilícitas, incluindo o álcool e a nicotina, o jogo, distúrbio alimentar, sexo, compras, shoplifting, trabalho, relações de dependência).
Desde já felicito-os pelo magnífico espectáculo musical da qual Portugal muito se orgulha.
Trabalho na área da Prevenção, Intervenção, no Tratamento e na Recuperação dos Comportamentos Adictivos (dependência das drogas licitas e/ou ilícitas, incluindo o álcool e a nicotina, o jogo, distúrbio alimentar, sexo, compras, shoplifting, trabalho, relações de dependência).
Desde 2007 estudo o fenómeno da Prevenção e Redução de Comportamentos de Risco relacionado com os Comportamentos Adictivos (drogas licitas, incluindo o álcool, e as drogas ilícitas) e os jovens.
Venho por este meio solicitar a vossa colaboração no referido estudo com as seguintes perguntas.
1. Segundo os vossos dados quantas pessoas participam (ano)?
2. Consideram que os participantes do são maioritariamente jovens? Se sim, quais as faixas etárias?
Tendo em consideração que o álcool é uma droga e que o alcoolismo é um problema de saúde pública em Portugal, existe uma "cultura que bebe".
3. Consideram que a Organização do festival e a Industria do Álcool permitem e utilizam técnicas de marketing agressivo de forma a estimular o abuso de bebidas alcoólicas entre os jovens, visando unicamente o lucro, durante o festival?
4. Na opinião da organização do Festival qual é o efeito pratico e efectivo do slogan "Seja responsável, beba com moderação" durante o festival?
Fenómeno Binge Drinking - Abuso no consumo de bebidas alcoólicas, num período reduzido de tempo, cuja principal intenção é a intoxicação (embriaguez). Por ex. entre os homens o consumo seguido de 5 ou mais bebidas e nas mulheres o consumo seguido de 4 ou mais bebidas. Este fenómeno pode ocorrer durante dias seguidos e afecta negativamente os comportamentos dos jovens (algumas consequências previsíveis após o Binge-drinking: acidentes, condução sob o efeito do álcool e/ou drogas, violência e abuso, doenças sexualmente transmissíveis, intoxicação alcoólica e morte.
5. A organização considera que o fenómeno do Binge-drinking está presente no Festival?
6. Consideram que o Binge- drinking assume contornos e consequências preocupantes entre os jovens?
7. Quais a medidas tomadas pela Organização do Festival de Musica de forma a monitorizar e a prevenir o binge-drinking e comportamentos de riscos, assim como o abuso e as consequências negativas associadas ao consumo excessivo de álcool e/ou drogas licitas e/ou licitas?
Lamento ocupar o V. tempo, mas como sabem esta temática é demasiada importante e afecta milhares de lares em Portugal e no Mundo.
Aguardo uma resposta tão breve quanto possível.
Atenciosamente.
Comentário: As crianças e os
jovens não podem ser “exploradas” e negligenciadas pelos adultos e pela sociedade,
em prol de interesses políticos e económicos. A crise económica que
atravessamos é fruto de uma crise social.
Qual o custo
para o estado das consequências do álcool e do alcoolismo?
Qual o custo
para a saúde dos jovens e famílias?
Quais as consequências
de uma “cultura que bebe”?
Como será daqui
a 10 anos?
Para onde nos dirigimos
nesta crise social?
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JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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22:54:00
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quinta-feira, 22 de julho de 2010
Teen Voice 2010
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JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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23:06:00
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segunda-feira, 12 de julho de 2010
Leaked footage of Corporate Tobacco Man
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JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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23:09:00
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Factores políticos relacionados com o abuso e a dependência
Como sabemos os factores políticos, relacionados com o abuso e a dependência, são ignorados quando se trata por ex. do fenómeno do Alcoolismo. Todavia são factores que influenciem o aparecimento, assim como o desenvolvimento dos problemas associados ao álcool e/ou outras substancias licitas e/ou ilícitas.
Tal como tenho referido, Portugal é o único país da União Europeia onde é permitido a venda e o consumo de bebidas alcoólicas a jovens com idade a partir dos 16 anos. Politicamente "falando", o álcool pode ser "abusado" livremente pelos jovens. Observo com frequência alguns grupos de jovens na praia onde levam a toalha, o telemóvel, o iphone e bebidas alcoólicas. Faz parte da sua cultura e da sua identidade.
Em Portugal, parece não existir uma abordagem cujo objectivo contemple informar a população sobre as consequências do álcool e do alcoolismo. Observo alguns adultos pedirem aos jovens, com idades inferior aos 16, para comprarem bebidas alcoólicas e isso é considerado normal. Obviamente que destaco aquelas atitudes que negligenciam e ignoram o risco. Afinal o álcool é uma droga e somos uma cultura que bebe. Recordo inúmeros de casos de familiares que afirmavam incrédulos "Como é que é possível que o meu filho/a tenha um problema com o álcool..." ou "Nunca lhe faltou nada..."
Em Portugal, a politica influencia a comercialização e a disponibilidade (oferta) do álcool à população em geral. Todos os dias somos expostos, incluindo as crianças e os jovens, a um conjunto variado de estímulos (publicidade, técnicas de marketing) associados as bebidas alcoolicas. A politica determina que consumir bebidas alcoólicas, a partir dos 16 anos, é associado ao lazer e ao bem estar.
A politica, por outro lado, reforça a existência de leis e regulamentos associados à venda e ao consumo. Os consumidores são responsabilizados caso exista infracção. Isto é, o fenómeno do abuso e alcoolismo é ignorado. Por ex. os acidentes de viação em que o condutor esta sob o abuso do álcool, as vitimas de acidentes inocentes, a violência domestica, os acidentes no trabalho, do binge drinking entre os jovens, do alcoolismo, das famílias, incluindo as crianças. Se nas drogas existe a "A Luta contra a droga..." porque é que no álcool a luta é contra os consumidores?
São necessárias medidas politicas que informem a população em geral das consequências da "Cultura que Bebe". Em Portugal, no princípios do sec. XX existia a crença que era nutritivo as crianças comerem Sopas de cavalo cansado cujo ingredientes são: vinho, pão, gema de ovo e mel. No sec. XXI em zonas do país algumas crianças ainda sejam alimentadas pelas sopas de cavalo cansado.
Alguns estudos afirmam que o acesso limitado e a ausencia à exposição ao alcool é um factor de protecção em relação ao desenvolvimento de problemas associados ao alcool (abuso e dependencia).
As politicas sociais existem contundo aparentam ser insuficientes e retrogradas.
No mundo dos adultos algumas crianças e jovens vulneráveis são ignorados e vitimas da negligência, em prol do interesses económicos.
Mais Vale Prevenir Do Que Remediar
Tal como tenho referido, Portugal é o único país da União Europeia onde é permitido a venda e o consumo de bebidas alcoólicas a jovens com idade a partir dos 16 anos. Politicamente "falando", o álcool pode ser "abusado" livremente pelos jovens. Observo com frequência alguns grupos de jovens na praia onde levam a toalha, o telemóvel, o iphone e bebidas alcoólicas. Faz parte da sua cultura e da sua identidade.
Em Portugal, parece não existir uma abordagem cujo objectivo contemple informar a população sobre as consequências do álcool e do alcoolismo. Observo alguns adultos pedirem aos jovens, com idades inferior aos 16, para comprarem bebidas alcoólicas e isso é considerado normal. Obviamente que destaco aquelas atitudes que negligenciam e ignoram o risco. Afinal o álcool é uma droga e somos uma cultura que bebe. Recordo inúmeros de casos de familiares que afirmavam incrédulos "Como é que é possível que o meu filho/a tenha um problema com o álcool..." ou "Nunca lhe faltou nada..."
Em Portugal, a politica influencia a comercialização e a disponibilidade (oferta) do álcool à população em geral. Todos os dias somos expostos, incluindo as crianças e os jovens, a um conjunto variado de estímulos (publicidade, técnicas de marketing) associados as bebidas alcoolicas. A politica determina que consumir bebidas alcoólicas, a partir dos 16 anos, é associado ao lazer e ao bem estar.
A politica, por outro lado, reforça a existência de leis e regulamentos associados à venda e ao consumo. Os consumidores são responsabilizados caso exista infracção. Isto é, o fenómeno do abuso e alcoolismo é ignorado. Por ex. os acidentes de viação em que o condutor esta sob o abuso do álcool, as vitimas de acidentes inocentes, a violência domestica, os acidentes no trabalho, do binge drinking entre os jovens, do alcoolismo, das famílias, incluindo as crianças. Se nas drogas existe a "A Luta contra a droga..." porque é que no álcool a luta é contra os consumidores?
São necessárias medidas politicas que informem a população em geral das consequências da "Cultura que Bebe". Em Portugal, no princípios do sec. XX existia a crença que era nutritivo as crianças comerem Sopas de cavalo cansado cujo ingredientes são: vinho, pão, gema de ovo e mel. No sec. XXI em zonas do país algumas crianças ainda sejam alimentadas pelas sopas de cavalo cansado.
Alguns estudos afirmam que o acesso limitado e a ausencia à exposição ao alcool é um factor de protecção em relação ao desenvolvimento de problemas associados ao alcool (abuso e dependencia).
As politicas sociais existem contundo aparentam ser insuficientes e retrogradas.
No mundo dos adultos algumas crianças e jovens vulneráveis são ignorados e vitimas da negligência, em prol do interesses económicos.
Mais Vale Prevenir Do Que Remediar
Postado por
JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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