segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Estudo Sobre o Alcoolismo


Estudo
"Segundo o Jornal de Noticias na sua edição de 29 de Dezembro de 2007 publicou um artigo com base num estudo referindo que um baixo nível de endorfinas pode estar na base da predisposição para o alcoolismo crónico, afirmam investigadores da Universidade de Granada, depois de seguirem o caso de 200 famílias daquela zona de Espanha. O estudo provou que a falta desta substancia produzida pelo cérebro, e que actua como uma espécie de “morfina”, é hereditária.
A carência de beta-endorfina, que actua como uma espécie de analgésico, parece determinar a tendência para o alcoolismo. Isso foi verificado em duas centenas de famílias em que pelo menos, um dos pais é alcoólico e indica que além de outras influencias, existe uma base genética para esta dependência.


Ainda que esta possa não manifestar-se, os indivíduos com estas características manifestam maior susceptibilidade de adquirir a dependência. Para o estudo foram analisados também os níveis de beta-endorfina em crianças com idades compreendidas entre os seis meses e os dez anos. Os valores dos filhos de alcoólicos eram baixos".

Segundo o Wikipédia a Beta-endorfina é um neurotransmissor endógeno encontrado tanto nos neurônios do Sistema Nervoso Central quando nos do Sistema Nervoso Periférico. Seus efeitos principais ao ser lançado na corrente sanguínea (o que acontece por exemplo como consequência imediata de certos traumas físicos) são diminuição da sensação dolorosa, e facilitação de sensações de relaxamento e bem-estar.
Encontra-se nos neurônios do hipotálamo, bem como na glândula pituitária. Foi descoberta na década de 1970 pelo laboratório de Avram Goldstein e tem efeitos anestésicos e viciantes similares aos da morfina e da codeína, pois tem afinidade bioquímica com o mesmo tipo de neuroreceptor que estas.


Comentário: Nos últimos vinte anos tem-se verificado grandes avanços no estudo da neuro-biologia da adicção (álcool e drogas) para grande satisfação de todos os interessados. Estes avanços permitem-nos delinear medidas mais eficazes e fiáveis de prevenção e tratamento das dependências. Na área da prevenção, em especial, considero importante a aplicação deste trabalho junto das escolas, famílias e crianças de forma fomentar habilidades e competências geradoras de “novas” atitudes e comportamentos saudáveis e construtivos. Identificados os factores de risco e os factores de protecção será possível desenvolver um trabalho consistente e progressivo, quer no tempo, quer junto das nossas comunidades, facilitando a comunicação, e a sua aplicabilidade no “terreno”, envolvendo investigadores, profissionais e a própria sociedade, incluindo os jovens.

1 comentário:

Anónimo disse...

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