segunda-feira, 30 de junho de 2008

Quando o Nós é Maior Do Que o Eu e Tu

Partilhar significa abrir os nossos horizontes e expandirmos as nossas experiencias uns com os outros.
Juntos, com objectivos em comum, fazemos a grande diferença.

http://www.iyouwesharetheworld.eu/

terça-feira, 24 de junho de 2008

Violência Aumenta entre Alunos nas Escolas


Relatórios da UNESCO indicam que entre 25 a 50% dos alunos a nível mundial é vitima de bullying

Um estudo das universidades do Minho , Porto e Técnica de Lisboa mostra que um em cada cinco alunos entre os 10 e os 12 anos é vitima de bullying na escola. Nesta relação entre colegas, um em cada oito assume-se como agressor.
Os rapazes parecem ser os mais afectados pelo problema, mas os investigadores não notaram grande diferença entre as escolas citadinas ou as rurais. Mas os dados do relatório da UNESCO sobre o bem-estar juvenil e juvenil nas economias mais avançadas do mundo são ainda mais preocupantes. Portugal pertence ao grupo de países onde mais de 40% das crianças inquiridas afirmam terem sido vitimas de violência física, verbal psicológica por parte dos colegas. Para combater este fenómeno a Associação Nacional dos Professores criou uma linha telefónica de apoio a crianças e jovens vitimas de bullying, já foram registados 19 chamadas.
Diario de Noticias

Comentário: Na minha perspectiva este fenómeno e as suas consequências ainda estão “encoberto” - negação e não é devidamente valorizado pelas pessoas e instituições responsáveis. Acredito que os pais, os filhos e as escolas podem desenvolver um esforço extra e conjunto de forma identificar e adoptarem medidas construtivas e preventivas no bullying.
Na perspectiva da vitima de bullying é altamente improvável apresentar queixa do seu agressor, sendo este ultimo, por vezes mais popular e “respeitado” entre os pares. Com a probabilidade desta vitima se tornar um dia também uma agressora. O ciclo do bullying alimenta-se numa espiral de violência.
Ao pais podem identificar comportamentos de risco nos seus filhos, eventuais agressores e/ou vitimas, em casa.
Devem existir programas nas escolas que promovam limites saudáveis quanto a vários tipos de comportamentos problemáticos, ex. agressão física, verbal e psicológica.

Núcleo de alunos e famílias – linha Bullying


http://www.anprofessores.pt/portal/PT/580/default.aspx

terça-feira, 17 de junho de 2008

Coragem - Motivação Para a Mudança


Agir nos sentimentos

Todos nós sabemos o quão árduo é admitir e reconhecer perante nós mesmos e depois perante os outros quando fazemos coisas que mais tarde nos arrependemos, em algumas situações profundamente. Fazemos coisas por impulso e depois prometemos nunca mais voltar a fazer a mesma coisa. Fazemos juras e/ou rezas. Ficamos furiosos e ressentidos com tudo e com todos. Sentimos vergonha e culpa.
Somos guiados por um mecanismo (instinto) que despoleta a nossa necessidade de gratificação (recompensa), por vezes imediata e/ou de defesa / segurança apesar das consequências negativas.

As vezes, é preciso cometer o mesmo erro, vezes sem conta, até começar-mos a compreender (introspecção) que algo não está bem, connosco próprios. Como seres humanos somos seres de hábitos e rotinas; funcionamos num contexto e padrões de comportamento que nos é familiar e seguro.

A mudança não acontece na nossa vida até que façamos qualquer coisa que desencadeia o processo de mudança (metamorfose). Se não fizermos algo; nada muda. Permanecemos nos mesmos “ velhos padrões e contexto familiar” apesar das consequências negativas.

Coragem é uma processo de enfrentar a ambivalência, o medo do desconhecido e a negação característico das adicções.

Coragem é:

Seguir a tua consciência em vez de dar ouvidos á intriguice, à critica "barata". È não agir nos sentimentos desconfortaveis (ex. raiva, vergonha, rejeição e inadequação, etc) e no prazer imediato.

Recusar participar em comportamentos que gerem sofrimento e que possam magoar os outros.

Sacrificar o beneficio pessoal e proporcionar bem-estar aos outros.

Assumir a inteira responsabilidade pelas tuas acções...e pelos teus erros.

Seguir as regras e insistir que os outros façam o mesmo.

Desafiar o status quo (rigidez, controle, perfeccionismo) em função de novas e diferentes soluções (entregar, adiar a gratificação, confiar, delegar).

Fazer aquilo que está certo (confiar no gut-level /intuição), apesar potenciais consequências e riscos.

Afirmar naquilo que acreditas; mesmo que os outros não concordem (ser assertivo).

terça-feira, 3 de junho de 2008

A Criança no Mundo dos Adultos


Seis Falsos Mitos sobre o Trabalho Infantil


- As crianças têm que trabalhar porque são pobres…
Este é o maior mito sobre o trabalho de crianças. Em todo mundo, de acordo com dados recolhidos pela 'Marcha Global Contra o Trabalho Infantil', a maioria das pessoas pensa que só o fim da pobreza poderá trazer, também, o fim do trabalho de crianças. Enquanto que as crianças continuarem analfabetas, sem conhecer os seus direitos e deveres e sem terem a noção de que podem ter uma vida diferente e melhor que a dos pais, o ciclo da pobreza não terminará. Segundo números da UNICEF, o exemplo de que a pobreza não justifica o trabalho infantil está na comparação entre dois países: o Quénia e a Zâmbia. São países com níveis muito similares de pobreza mas com números bem diferentes o que diz respeito ao trabalho de menores. No Quénia, 39% das crianças trabalham e na Zâmbia apenas 15 %. Se este mito fosse verdadeiro, o Quénia deveria ter um rendimento 'per capita' muito superior ao da Zâmbia. E não tem.


- O contributo das crianças é fundamental para o rendimento das famílias…
Sim, é verdade que muitas famílias vivem na pobreza e todo o dinheiro que conseguirem alcançar é fundamental. Mas, o Banco Mundial não tem dúvidas em assegurar que milhões de adultos não trabalham porque as tarefas são desempenhadas por crianças a um custo infinitamente mais baixo do que se realizadas por um adulto. O exemplo vem da Índia. Num questionário feito aos donos das empresas e oficinas que tinham um elevado número de crianças a trabalhar, 80 % dos 'empregadores' referiu que apenas emprega crianças porque é mais barato. Assim, no mundo, há cerca de 180 milhões de adultos desempregados e mais de 240 milhões de crianças a trabalhar. Como as famílias não estão mais ricas, apesar do trabalho das crianças, a conclusão que podemos tirar é que as tarefas que as crianças desempenham deveriam ser realizadas por adultos, com um trabalho digno e salários justos.


- Em algumas áreas, as crianças trabalham melhor que os adultos…
Sobretudo em áreas como os sectores têxtil e fiação criou-se o mito que como as crianças têm as mãos mais pequenas, conseguem trabalhar melhor que os adultos. É preciso acabar urgentemente com este argumento de que as crianças têm 'atributos especiais' para o trabalho. Os adultos têm capacidade física para trabalhar mais e melhor que as crianças.


- O trabalho das crianças é necessário para que os países pobres se desenvolvam…
Não há qualquer estudo económico do Banco Mundial que confirme esta teoria. Historicamente, o motor de desenvolvimento dos países é a educação e não o trabalho de meninas e meninos que têm idade para estar na escola. São as leis que implicam uma escolaridade obrigatória e a construção de mais escolas que fazem crescer, a longo prazo, a economia dos países.


- O trabalho infantil faz parte da educação das crianças…
Milhões de vítimas do trabalho infantil passaram os dias e as noites da sua infância em actividades físicas e mentalmente esgotantes. A Escola ensina mais do que a ler e a escrever. A Escola ensina a viver em sociedade e a conhecer o mundo. A educação 'transforma' uma criança num adulto responsável. Um estudo recente, mostra que os adultos que trabalharam enquanto crianças, produzem menos que os colegas que começaram a trabalhar na idade adequada. A UNICEF recomenda: 'Os adultos têm que perceber que o trabalho infantil não faz parte nem da educação nem do crescimento de uma criança'.


6º As crianças têm o direito de trabalhar se o quiserem fazer…
Nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, algumas instituições têm vindo a defender esta causa. Todas as convenções internacionais defendem o direito à infância. Defendem e lutam pelo direito à educação e não pelo direito ao trabalho. Os direitos das crianças não são negociáveis nem dependentes de etnia, sexo ou religião. E todas as crianças têm direito à infância.

A Comissão Executiva da CNASTI
Confederação Nacional de Acção Sobre o Trabalho Infantil

http://www.cnasti.pt/cnasti/

terça-feira, 27 de maio de 2008

Segurança na Net

Durante a minha estadia nos EUA ouvi um especialista sobre segurança a afirmar que é tão perigoso permitir que uma criança navegue na net sem supervisão dos pais como deixar que ela (criança) ande sozinha na rua.
Sem alarmismos, mas com sabedoria nunca é demais supervisionar, educar, ensinar, orientar e encaminhar as crianças no mundo dos adultos.

http://www.miudossegurosna.net/

o assunto é diferente...mas tem tudo a ver com filhos (preciosos) e pais (exemplos). Vai dar tudo ao mesmo. Visitem

http://www.bipp.pt/

terça-feira, 20 de maio de 2008

Jovens Recorrem ao Consumo de Drogas e Alcool de forma a Praticarem Sexo

Adolescentes e jovens adultos europeus consomem bebidas alcoólicas e drogas numa estratégia deliberada para praticarem sexo. Estudos publicados pelo BioMed Central através do boletim BMC Public Health revelam que um terço dos jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 35 anos e um quarto das raparigas que participaram neste estudo consomem bebidas alcoólicas de forma aumentarem as possibilidades de praticarem sexo, enquanto o consumo de cocaína, ecstasy e cannabis é utilizado para prolongar a duração da relação sexual.

O estudo foi conduzido por investigadores com conhecimentos na área da saúde publica e das ciências sociais por toda a Europa. Mais de 1.300 pessoas com idades entre os 16 e os 35 anos sociavelmente activos na “vida nocturna” completaram questionários confidenciais.

Possivelmente, a maioria dos participantes neste inquérito iniciaram os consumos de bebidas alcoólicas – “primeiros “copos” entre os 14 e os 15 anos. Três quartos tentaram ou consumiram cannabis, enquanto 30 porcento consumiram uma vez, pelo menos, ecstasy ou cocaína.

De uma forma geral, o consumo de bebidas alcoólicas “apadrinha” a relação sexual, enquanto a cocaína e o cannabis são utilizados para excitar e produzir sensações relacionadas com o sexo. Apesar destas sensações desinibidoras em termos da relação sexual, todavia provocadas pelo consumo de bebidas alcoólicas e de outras drogas, adoptam-se comportamentos de risco acompanhados com sentimento de remorso após o acto sexual sob a influencia de drogas. Aqueles jovens que tenham estado sob a influencia do álcool (alcoolizados) durante 4 semanas é provável terem tido experiências sexuais com 5 ou mais parceiros sem a utilização de preservativo, acompanhado de sentimentos de remorso e/ou arrependimento após as suas experiências sexuais depois de consumirem álcool e ou outras drogas nos últimos 12 meses. O cannabis, a cocaína e o ecstasy estão interligados em semelhantes consequências.

“As tendências registadas nas ultimas décadas revelam que faz parte da rotinas normais da actividade nocturna, entre os jovens na Europa, o consumo de drogas e bebidas alcoólicas onde predomina os “consumos excessivos; os jovens perdem a capacidade de parar de beber e/ou impor limites nas quantidades ingeridas (binge drinking) quem o afirma é o autor do estudo Mark Bells, da Universidade de Liverpool - John Moores. Milhões de jovens europeus consomem drogas e bebidas alcoólicas de forma que condicionam e alteram padrões de comportamento nas suas escolhas aumentando assim os riscos de praticarem sexo sem preservativo bem como depois se arrependerem de terem tido certas experiências relacionadas com o sexo. Apesar das consequências negativas, descobrimos que alguns jovens consomem, de forma deliberada, certas substancias de forma a atingir certos efeitos/sensações relacionados com o sexo.”

A probabilidade de jovens cujas com idades abaixo dos 16 anos de praticarem sexo é maior se consumirem bebidas alcoólicas, cannabis, cocaína ou ecstasy. Em particular, as raparigas com idades até aos 16 tornam-se mais vulneráveis de praticarem sexo se consumirem álcool ou cannabis.A actividade sexual acompanhada com o consumo de substancias não é algo que acontece espontaneamente, na maioria dos casos, acontece associado à motivação para o sexo.” afirma o co-autor psiquiatra consultor Amador Calafat. Intervenções direccionadas para a actividade sexual são desenvolvidas, conduzidas e implementadas independentemente das direccionadas para o consumo de substancias e vice versa. De qualquer forma, os jovens encaram o álcool, as drogas e o sexo como parte da mesma actividade social e abordar estas questões exige um esforço e uma abordagem conjunta.”

Artigo adaptado do Medical News Today

segunda-feira, 5 de maio de 2008

As crianças são demasiado preciosas para serem negligenciadas


"As crianças não sabem o quanto são amadas até lhes ser transmitido por gestos e acções” Jerry Moe - National Director of Children’s Programs at the Betty Ford Center