quinta-feira, 28 de maio de 2015

"Agora não posso"


Tradução - Filho:"Papá", resposta do pai "Agora não posso, filho." 
Uns anos mais tarde, o filho diz; "Papá", resposta do pai, "Agora não posso, filho."
Uns anos mais tarde, o filho diz: "Pai" reposta do pai, "Agora não posso." 
Uns anos mais tarde (adolescência), o pai diz: "Filho" o filho responde: "Agora não posso, pai"

Comentário: Esta pequena, mas significativa historia, faz-me lembrar as afirmações de alguns pais de filhos com problemas de dependência de drogas ilicitas que afirmavam: "Sempre dei tudo aos meus filhos...fartei-me de trabalhar para os sustentar...nunca imaginei que um dia, um dos meus filhos pudesse ter um problema com drogas. Que desilusão, como é que é possível?"

Como progenitores, precisamos de conseguir comunicar com os nossos filhos, e vice versa, e compreender as suas angustias, os seus medos, os seus anseios e inseguranças. Para isso, precisamos de fazer um investimento serio, todavia, este desafio complexo só será conseguido se dedicarmos uma parte significativa de tempo e não só, disponibilidade (mental) a fim de reforçarmos os vinculos de confiança. Os nossos filhos, ao longo do seu desenvolvimento, sejam do sexo feminino ou masculino, precisam de referencias e o pai, diferente da mãe, também é um modelo muito importante a ter em conta.

  • Como pai, que tipo de modelo/referencia é para o seu/sua filho/a? 
  • Como pai considera que uma parte significativa do seu tempo é dedicado à relação/comunicação com o/a seu/sua filho/a?




segunda-feira, 11 de maio de 2015

As palavras são poderosas


«É da maneira como falamos com os nossos filhos que, mais tarde, eles vão desenvolver a sua consciência.» Peggy O´Mara.

Como pais, somos responsáveis por proteger os nossos filhos de sentimentos destrutivos, como por exemplo da vergonha. Por exemplo, facilmente evocamos a educação para justificar a humilhação, a agressividade, manipulação, o repúdio e o desrespeito.
  • Como pai/mãe, considera que utiliza os mesmos critérios disfuncionais na educação que o seu pai/mãe utilizaram consigo?
  • Considera que a sua abordagem na educação está alinhada com os interesses e o desenvolvimento dos seus filhos? Você sabe como elogiar e como criticar? Em escutar e incentivar a empatia e a assertividade?
  • Sabia que as crianças aprendem mais depressa através do seu exemplo, do que através dos seus conselhos?

Por outro lado, também somos os responsáveis por desenvolver e incutir nas crianças sentimentos positivos e competências resilientes. Por exemplo, ajuda-los a regularizar os seus sentimentos dolorosos através das competências individuais, em vez das recompensas materiais e através do não em vez do sim. Desenvolver competências que visam a autonomia, a gestão dos impulsos, a clarificação de valores morais e espirituais. Promover um contexto familiar seguro, estimulante e aberto à discussão e à aprendizagem.