domingo, 28 de julho de 2013
Consumo de Canabis (Marijuana) e o cérebro do adolescente
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JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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sábado, 13 de julho de 2013
"A minha declaração de compromisso para com as minhas crianças"
Tradução: A minha declaração de compromisso para com as minhas crianças.
Enquanto eu estiver vivo irei sempre ser, em primeiro lugar
o/a teu pai/tua mãe, e em segundo lugar, serei teu amigo/a. Porque te amo, irei
ser o teu amparo, irei reagir às tuas investidas contra certas regras, irei dar
conselhos e lições de moral, irei deixar- te cheio de raiva, irei ser o teu
pior pesadelo e irei à tua procura como um cão de caça. Quando realmente perceberes
que o meu papel é este, nessa altura, vou aceitar que já és um adulto responsável.
Ao longo da tua vida, não irás encontrar ninguém que te ame, apoie, reze e se
preocupe contigo, mais do que eu. O meu trabalho como progenitor/a, para
contigo, nunca estará completo se tu, pelo menos uma vez, não resmungares, “Eu
odeio-te”, em toda a tua vida.
Se você é pai/mãe e concorda com este texto, partilhe este post.
Autor Anónimo
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JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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terça-feira, 25 de junho de 2013
Recomendações urgentes ao nível da oferta do alcool
Segundo uma notícia no Jornal de Noticias, de 22/06/13, “Defendendo
aumento do preço do álcool. O Conselho Nacional de Saúde recomenda ao Governo
que aumente o preço do álcool e restrinja a disponibilidade das bebidas alcoólicas
como medida para reduzir os efeitos da crise na saúde.” Gostaria de referir que
esta notícia, no JN, surge sem o destaque que merece, pelo contrário, é
publicada nas notícias “Breves”. Pessoalmente, não chego a entender o papel de
serviço publico e de investigação dos média, porque ninguém fala do assunto com
honestidade; todos sabemos que o problema é grave, mas ninguém se atreve a abordar
e aprofundar o tema sempre actual e preocupante.
Tal como já aqui foi afirmado o abuso de álcool e o
alcoolismo representa um problema grave de saúde pública, todavia, os líderes
políticos, negligenciam, o fenómeno exponencial associado ao abuso do álcool e
do alcoolismo, agravado, tal como o Conselho Nacional de Saúde, vem alertar
através da sua recomendação, para os efeitos do álcool em indivíduos vulneráveis
à crise: por exemplo, aumento do desemprego, situações trágicas de famílias, questões
financeiras e económicas precárias (dívidas), pobreza, doença mental (aumento
dos casos de depressão e ansiedade), etc.
O Conselho Nacional da Saúde é um órgão de consulta do
Ministério da Saúde que tem por missão emitir pareceres e recomendações sobre
questões relativas à realização dos objectivos de política de saúde e propor
medidas que julgue necessárias ao seu desenvolvimento, por solicitação do
membro do Governo responsável pela área da Saúde.Saiba mais sobre as políticas de saúde.
Sabia que a Industria do álcool, promove um vasto leque de oferta
de bebidas alcoólicas a preços irrisórios, a fim de aumentar a procura. Se o álcool
está disponível, a procura tende a aumentar. O álcool é mais barato que a água.
Se não existe leis que regulem a oferta do álcool, obviamente que a Industria
do álcool aproveita a lacuna, alegando interesses económicos.
Quando é que o Governo, os líderes políticos, segue esta recomendação? Para quando os tribunais (juízes e advogados) e a legislação
contemplam os efeitos negativos na saúde pública do abuso do álcool e do alcoolismo, incluindo os jovens de
menores de idade, os adolescentes e os adultos em idade sénior?
Será que existem lóbis, junto dos políticos, que impedem que
se adoptem medidas justas e honestas em relação ao problema de saúde publica,
associado ao abuso do álcool e do alcoolismo? Se a resposta é sim, então o caso
ainda é mais grave e preocupante. O poder económico não pode estar acima dos
interesses e da saúde publica.
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JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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quinta-feira, 25 de abril de 2013
Evidência cientifica reforça a necessidade de medidas preventivas
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) 25 e 50%
das pessoas podem ter sido abusadas fisicamente durante a sua infância. Uma
experiência definida como o uso da força física que prejudica a saúde da
criança, a sobrevivência, o seu desenvolvimento ou dignidade. Maus tratos na infância
não se restringem somente ao abuso físico, as crianças também podem ser
emocional ou sexualmente abusadas ou negligenciadas e essas experiências podem
ter implicações serias e duradouras para a saúde do adulto.
A associação entre o abuso sexual infantil e problemas de
saúde psicológica na vida adulta actualmente já estão documentadas e confirmadas. No entanto, os
resultados na saúde da criança sobre o impacto da exposição aos maus tratos,
não sexuais (abuso físico, emocional e negligência), a longo prazo, não têm
sido sistematicamente examinados.
No ano passado, uma revisão sistemática e meta-análise
publicada na PLoS Medicine (Norman e colegas, 2012) facultou um melhor
entendimento sobre a associação entre a exposição ao abuso físico, abuso
emocional e negligência na infância, os resultados de saúde física e mental
mais tarde na vida adulta.
Abuso físico, abuso emocional e negligência são normalmente ligados a efeitos na saúde física e mental
Crianças emocionalmente abusadas apresentaram um risco três
vezes maior de desenvolver doença mental – depressão e ansiedade. Efeitos idênticas
de maus tratos à criança (não-sexuais) apresentam um risco significativo de
desenvolverem perturbações do comportamentos alimentar, uso de drogas e álcool
e comportamento suicida.
O único resultado, na saúde física, para o qual existe uma
forte evidência de uma associação aos maus tratos (não sexuais) à criança é o das doenças sexualmente transmissíveis e/ ou comportamentos de risco associado ao
sexo. Estes resultados foram cerca de 1,7 vezes mais prováveis em pessoas com
uma história de abuso.
A evidência para uma associação com doenças crónicas, como o
acidente vascular cerebral, a obesidade, a artrite e dor de cabeça / enxaqueca
era fraco e inconsistente.
Norman RE, Byambaa M, De R, Butchart A, Scott J, et al.
(2012) The Long-Term Health Consequences of Child Physical Abuse, Emotional
Abuse, and Neglect: A Systematic Review and Meta-Analysis. PLoS Med 9(11):
e1001349. doi:10.1371/journal.pmed.1001349
Andrews et al (2004) Child sexual abuse. In Comparative
quantification of health risks: global and regional burden of disease
attributable to selected major risk factors (PDF) (Ezzati et al, editors). WHO,
Geneva; pp 1851-1940
Comentário: De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde sobre o numero sobre as crianças abusadas e negligenciadas, são preocupantes visto representarem um custo muito elevado (Estado) e perda da qualidade de vida (doença, crise, acidentes, dor e sofrimento etc). Apesar de, em Portugal o numero de jovens que consomem e abusam de drogas, incluindo o álcool, ao longo das suas vidas, não ser generalizado, isso não significa que não seja prioritário um plano nacional de prevenção das dependências; nicotina, canábis, álcool (qualquer bebida com teor alcoólico). De acordo com o ultimo inquérito (2007) o alto grau de dependência afeta 10% dos fumadores, sendo a motivação para parar de fumar reduzida (85,5% dos fumadores). Por outro lado, assistimos impotentes ao aparecimento de novas drogas, senão vejamos, após o recente decreto que proíbe a venda de drogas nas smartshops já surgiram seis novas substâncias psicoativas. O cánabis é a drogas mais consumida entre os jovens. Nos últimos anos têm surgido mais pedidos de ajuda a jovens que desenvolvem comportamentos problemáticos associados ao consumo excessivo de cánabis (psicoses, abstenção e redução do aproveitamento escolar, impulsividade, depressão, perda da memoria e concentração).
Apesar de o estudo realizado pela CESNOVA (Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa) revelar que o consumo generalizado, sobre a prevalência de embriaguez ter caído, é do conhecimento geral, que os jovens, alguns menores de idade, desenvolvem uma cultura de divertimento muito forte associada ao abuso do alcool (Binge Drinking) cujo intuito é a embriaguez; por exemplo as queimas, os espectáculos de musica e as saídas à noite.
Podemos concluir, depois do estudo da OMS, que as crianças que tenham sofrido qualquer tipo de abuso (emocional, físico e sexual) e negligência parental estão em risco de desenvolverem comportamentos de alto risco associado ao álcool e/outras drogas e perturbação do comportamento alimentar.
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JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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quinta-feira, 28 de março de 2013
Publicidade? "Quanto baste"
Como é que a publicidade influencia os jovens?
Apesar deste video reportar-se à realidade americana, este fenómeno das técnicas agressivas de marketing, que geram pressão social e psicológica, também afecta negativamente as jovens portuguesas. Todos os dias, 365 dias por ano, estamos sujeitos aos mais diversos estímulos cujo objectivo é simplesmente o lucro das grandes multinacionais e das modas.
Não vá em modas disfuncionais; pelo contrário faça questão de as quebrar: Seja você mesmo, ser único/a e criativo/a.
Siga o link e veja o video Causa e efeito.
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JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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segunda-feira, 25 de março de 2013
Onde é que ficamos? Qual é afinal a realidade? Decida você
“Governo recua e
distingue vinho e cerveja das bebidas espirituosas. Nova lei proíbe álcool de
teor elevado a menores mas mantém os 16 anos para bebidas “leves”. Associação
de bebidas e peritos falam em cedência a lóbis. A diferenciação dos limites
etários – 16 e 18 anos- consoante o teor de álcool, definida no novo diploma,
aprovado, no dia 21/2/13, pelo Conselho de Ministros, veio defraudar entidades
ouvidas durante a elaboração da lei para o consumo do álcool. É conhecida a
posição de Pires de Lima contra a proposta da proibição alargada aos 18 anos.
Pires de Lima é o presidente da Associação de Produtores de Cerveja e também
presidente da mesa do conselho nacional do CDS-PP. ” Lê se na notícia do Jornal de Notícias de
22/2/13. Podemos acrescentar na mesma notícia, segundo o secretário de Estado
adjunto da Saúde “(…) a medida tenciona sobretudo impedir a embriaguez dos
jovens” Jornal de Noticias, 22/2/13. Esta é a versão dos políticos, dos interesses da Industria
do Álcool (lobbies) e que contam com
a conivência dos órgãos da comunicação social, sobre o problema de saúde pública
relacionado com o álcool.
Repito mais uma vez, visto ter publicado já este facto no blogue, você sabia que existem um milhão e meio de
pessoas que bebe em excesso e metade delas é alcoólica, em Portugal? No artigo
do JN, para espanto de todos aqueles que trabalham nesta área e ou das
famílias, incluindo as crianças afectadas pelo álcool, o jornalista ainda refere
na notícia, “bebidas leves.” Apesar dos média teimarem em confundir a opinião
publica e alimentar mitos, não existe este conceito “bebidas leves” quando
sabemos o álcool é uma droga psicoactiva.
Reacções à Nova Lei
- “Há três, quatro meses, a proposta à qual tivemos acesso, o limite de 18 anos aplicava-se a todo o tipo de álcool. Esta proposta não é consistente, o elemento álcool está presente em todas. Não podemos diferenciar o bom álcool do mau álcool. Tínhamos ficado satisfeitos para a subida de idade mínima dos 16 para os 18 anos. A lei parece ceder a pressões de vários grupos. O álcool é sempre prejudicial aos jovens. Na cerveja há também vários graus” George Sandeman, presidente da Associação de Comerciantes e Industriais de Bebidas Espirituosas e Vinhos
- “Uma cedência total aos lobbies. Esta lei serve a estratégia de fidelizar os jovens para o consumo de álcool – beber desde cedo, para criar hábito. É uma cedência total aos lobbies das grandes empresas e das multinacionais. Estamos a mascarar o problema. O álcool é álcool. É uma medida trágica.” João Manuel Ramos, responsável pela Associação de Cidadãos Auto Mobilizados
- “A medida fica coxa, é uma medida a medo. Quem trabalha nesta área sabe que se está diante do efeito de pressões. A lei é confusa criando uma mensagem difícil de explicar aos mais novos” Rui Tato Marinho, medico e coordenador de hepatologia da Ordem dos Médicos
Excertos de uma
reportagem publicada no suplemento que faz parte da edição do Correio da Manhã. “Noite de copos. Consumo de álcool por adolescentes em Portugal
aumentou. Não há lei que trave. No grupo
de Alberto (nome fictício) já não há menores de idade. O mais novo dos seis
rapazes, Paulo (nome fictício), celebrava nessa noite 18 anos. Pelo menos, foi
o que disseram. Um afirma que começou a sair à noite aos 14 anos e já apanhou “algumas
bebedeiras. O acesso às bebidas, mesmo brancas, nunca foi problema, Nem vai
mudar com a lei. Os comerciantes querem é fazer dinheiro e fecham os olhos às
idades. E se não for assim, leva-se uma fotocópia do BI falsa, garante Alberto”
“Até dá dó. Às vezes, é preciso sair do carro para tocar às campainhas
e pô-los dentro do prédio para chegarem a casa. No outro dia era uma miúda que
estava estendida no largo, completamente inconsciente. A que estava com ela só
olhava. Ainda saí do carro e fui lá, mas outro colega já tinha chamado uma
ambulância” taxista na zona de Santos.
Segundo João Goulão, o presidente do Instituto da Droga e da
Toxicodependência, “(…) diz nada ter a acrescentar, depois de reconhecer, no
ano passado, que o consumo de bebidas alcoólicas aumentou entre os jovens, mas
que estes apanham “menos bebedeiras” e bebem” cada vez mais cerveja” num
consumo regular.
- “Álcool é sempre álcool e quando se faz a avaliação de um doente conta apenas o número de unidades que bebe e não o tipo de bebida. Todas são igualmente perigosas” Francisco Henriques, da Unidade de Alcoologia de Lisboa.
- “Esta lei é cínica e desrespeita o plano que fizemos com o Ministério da Saúde” Albino Almeida, presidente da Confederação das Associações de Pais
- “Está provado que não se deveria beber antes dos 18 anos por causa do desenvolvimento cerebral” Luís Patrício, psiquiatra
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JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Bullying - "Até hoje"
Até hoje!
"Eles estavam enganados..."
As consequências do bullying podem permanecer para o resto da vida: "Mais Vale Prevenir Do Que Remediar"
Veja o vídeo
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JOÃO ALEXANDRE RODRIGUES conselheiro certificado abuso de drogas e alcool
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