sexta-feira, 18 de abril de 2008

Não ao abuso das crianças


Vamos denunciar, repudiar, criticar todas e qualquer forma de abuso a crianças (fisico, emocional e sexual).

As crianças estão vulneraveis a qualquer adulto cuja intenção seja abusar delas. Um abusador pode ser o vizinho/a, o pai/mãe, um professor/a, mentor/a, o amigo/a, o familiar...poder ser qualquer um. Por vezes, o/a abusador/a surge de onde menos se espera. Não tem um rosto...

È importante proteger as crianças porque elas não possuem recursos para o fazer de uma forma rapida, eficaz e segura.


terça-feira, 15 de abril de 2008

"Uma imagem vale mais que 1000 palavras"

http://www.becausemovie.com/

Reflitam sobre o poder da inspiração...nós, adultos somos os modelos/exemplos das nossas crianças.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Prevenção Primaria da Toxicodependencia e dos Comportamentos de Risco

De algum tempo a esta data, o trabalho com Crianças e Jovens nesta área específica sempre me fascinou! Cada vez mais acredito que aquilo que semeamos hoje, colheremos amanhã… O adulto de hoje não é mais do que o reflexo dos seus educadores enquanto criança e jovem!

Licenciei-me em Psicologia e em 2004, fui convidado para coordenar a equipa técnica de um Projecto numa Junta de Freguesia, Projecto este que se insere no Programa Municipal de Prevenção das Toxicodependências na Cidade de Lisboa (Programa Intervir). Actualmente coordeno dois Projectos, em duas Juntas de Freguesia da Cidade de Lisboa, neste âmbito. As acções/actividades que até hoje desenvolvi, com mais de 500 Crianças e Jovens da Cidade de Lisboa, deram-se em meio escolar e em meio comunitário.

Já li muita bibliografia sobre a prevenção, fui a muitos congressos neste âmbito, e frequentei formações e cursos acerca desta temática, mas devo vos dizer que, sei muito pouco acerca da mesma. Mais de 90% do que sei e aprendi sobre a Prevenção Primária da Toxicodependência e dos Comportamentos de Risco, foi-me facultado pelas minhas vivências com estas Crianças e Jovens com quem tenho trabalhado ao longo deste período.

A velha máxima de que cada caso é um caso, aplicou-se sempre ao longo da minha experiência nesta área. A actividade ou acção que resultou com a criança/jovem ou população específica, não resultou com outra criança/jovem ou população específica, e vice-versa.

A Prevenção Primária da Toxicodependência e dos Comportamentos de Risco é uma aprendizagem diária, que tem que se adaptar ao meio envolvente, à evolução da sociedade e à especificidade do caso, para tal, a criatividade dos Técnicos e a sua capacidade para lidar com a frustração e a impotência, são factores preponderantes para conseguir obter um resultado positivo entre muitos negativos. Como já foi referido, os livros não nos fornecem fórmulas para obter resultados 100% eficazes na Prevenção. É sabido que a crescente complexificação das sociedades actuais e as sucessivas transformações do tecido social obrigam-nos a redefinir conceitos e a ponderar, de uma forma crítica, os modelos de intervenção preventiva assentes em pressupostos tradicionais.

Será possível fazer Prevenção quando os educadores contrariam em casa e na escola tudo aquilo que nós, Técnicos, transmitimos a estas Crianças e Jovens como sendo modelos adequados de uma vida saudável? Como funcionará a cabeça de uma Criança ou de um Jovem quando lhe são transmitidas normas, regras e valores correctos e chegando a casa depara-se com normas, regras e valores opostos aos transmitidos? Ficaram estas crianças ou jovens cientes do que está correcto e do que está errado? Valerá a pena, para os Técnicos, dedicarem-se de alma e coração à Prevenção?

Quase todas estas Crianças e Jovens, muitas vezes, precisam apenas de um pequeno gesto por parte de alguém que se preocupe com elas… Alguém que lhes diga que o que estão a fazer não é correcto, mas que também lhes diga sempre que estão a fazer bem, quando o estão! Por vezes, 5 minutos de colo, um beijo ou um abraço tornam-se mais preventivos do que inúmeras actividades de Prevenção. Infelizmente, e citando o Pedopsiquiatra Pedro Strecht, “no mundo existem muitos pais com filhos mas, existem muito poucos filhos com pais”. É tudo isto que me move todos os dias para tentar ajudar, de alguma forma, estas Crianças e Jovens com quem tenho o privilégio de trabalhar, de aprender e de ser feliz com eles!

Dr. Pedro Reis


Comentario: Aproveito para agradecer do fundo do coração e desejar um grande BEM HAJA ao Dr Pedro Reis por colaborar connosco.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Os Direitos da Criança


Os Direitos da Criança
1. Direito á igualdade, sem distinção de raça, credo ou nacionalidade.


2. Direito a uma protecção especial para o seu desenvolvimento físico, mental e social.


3. Direito a um nome e uma nacionalidade.


4. Direito à alimentação adequada e atenção médica para a Criança e a Mãe.


5. Direito a uma educação e cuidados especiais para a Criança física e mentalmente diminuída.


6. Direito à compreensão e amor por parte dos Pais e da Sociedade.


7. Direito a receber educação gratuita e a brincar.


8. Direito a ser a primeiro a receber ajuda em caso de desastre.


9. Direito a ser protegida contra o abandono e trabalho infantil.


10. Direito a desenvolver-se num espirito de solidariedade, compreensão e amizade e justiça entre os Povos.

(texto livre adaptado da Declaração dos Direitos da Criança)

Comentário: Nós, adultos, já fomos crianças. Sabemos o que é ser totalmente dependente de carinho, de segurança e de conforto, de afecto e nutrição, de educação e de amor dos nossos Modelos/Exemplos (pais e/ou pessoas significativas). Atravessamos todos a “estrada da vida” através de um processo de crescimento (exploração, auto-realização, espiritualidade, criatividade e conhecimento) e de aprendizagem (competências – ex. “ferramentas” emocionais, talentos, habilidades bem como defeitos de caracter).


Seremos adultos com sucesso se protegermos as crianças. Em cada adulto, existe uma “criança interior” que também precisa de segurança, carinho, de pertencer, de afecto e amor.


Proporcionar, às crianças as “ferramentas do sucesso”, como diz uma amiga, “não é dar-lhes o peixe, mas proporcionar-lhes a cana e ensiná-los a pescar.”


Na minha opinião, o mundo é um lugar feito à medida dos adultos, em que as crianças precisam de se adaptar, (em alguns casos, sobreviver) necessitando de crescer muito rápido, num lugar onde não é possível, infelismente - brincar e sonhar. Mais tarde, estas crianças iram tornar-se em adultos e pais.


Como seria, se uma parte do mundo fosse concebido à medida das crianças onde elas pudessem “governar”?


Seria um mundo melhor para todos? Existiriam menos desigualdades? Mais tolerância? Mais alegria? Menos doenças?

terça-feira, 25 de março de 2008

Dicas Saudaveis - Dra Madalena Munoz


Dicas Saudáveis,


Espero que tenha tido uma Páscoa calorosa e feliz! A minha foi especialmente animada e rica em calor humano de tanta família, tanto que, só depois quando cheguei a casa (com fome) pensei que devia ter comido mais de certas iguarias que estavam na mesa... grrrr! Nunca lhe aconteceu? :-)

Hoje ía falar-lhe de alfaces mas recebi este anexo que acho que vale a pena partilhar aqui nas Dicas Saudáveis.
Relembra a importância do nosso ambiente, de estarmos alertas às mais pequenas, e aparentemente inofensivas, alterações dos hábitos, rotinas e estilos de vida... Estamos a viver num ambiente obesogénico, atenção! "Grão a grão enche a galinha o papo"! Assim, encorajo-a/o de não quebrar a sua rotina saudável ou recomeçar, pé ante pé, a sua rotina de exercício físico.
Menos tempo a ver televisão ou outros comportamentos muito sedentários, melhorarão em muito a sua saúde física e mental (e a dos seus filhos!), e ajudarão a gerir o seu peso. Claro, não se esqueça de comer hortícolas diariamente (misturas de alfaces e não só)

Votos dum bom ambiente e boa saúde sem televisão!

Madalena Muñoz
Nutricionista
Site: http://www.madalenamunoz.com/Blog: http://consultoriodenutricao.blogs.sapo.pt/Mulher Sapo: http://mulher.sapo.pt/ Consultório: Rua Rodrigues de Freitas, n 3, 2º Esq., OeirasTelemóvel: +351 93 828 73 98Telefone e fax: +351 21 441 2913Consultas: http://www.madalenamunoz.com/layout.php?op=sop03

Clínica Internacional de Saúde:Rua João Infante, Lote, 1, r/c A.Alto das Flores/Bairro do Rosário, CascaisTelefone: 21 486 5946/7Terças feiras por marcação directamente com a Clínica

Clínica Médica Internacional de Lisboa (CMIL):Av. António Augusto Aguiar, 40, r/c Esq. LisboaTelefone: 21 351 3310Sextas feiras por marcação directamente com a Clínica
Comentario: Um grande bem haja à dra Madalena Munoz por colaborar connosco neste blogue.

sábado, 15 de março de 2008

Condução Sob o Efeito do Alcool Faz Mais Vitimas


Condutor entregou-se à PSP com taxa de alcoolemia de 0,92

Taxista atropela quatro crianças no Porto e foge sem prestar auxílio às vítimas

15.03.2008 - 19h19 Lusa
Quatro crianças foram atropeladas esta tarde numa passadeira da Praça das Flores, freguesia do Bonfim, no Porto, por um taxista que fugiu do local. O condutor acabou por se entregar numa esquadra da PSP, apresentando uma taxa de alcoolemia de 0,92.Às 15h50, uma menina de sete, outra de oito e duas de 12 anos foram atropeladas por um taxista de 44 anos quando atravessavam a passadeira. As quatro crianças foram transferidas para o Hospital de São José, onde se encontram três com ferimentos leves e uma das mais velhas com ferimentos graves. "A rapariga de 12 anos deverá ficar internada no hospital", disse à Lusa o oficial de dia da PSP do Porto. Mais de uma hora após o acidente, o taxista apresentou-se na esquadra e foi constituído arguido por atropelamento com fuga e omissão de auxílio, revelou a PSP. Além destes crimes, o condutor apresentava ainda uma taxa de alcoolemia de 0,92, quando o máximo permitido é 0,5 gramas por litro de sangue. "Presumivelmente, se ficasse no local teria uma taxa muito superior", admitiu o oficial de dia.


Comentario: Uma vez sofri um acidente ligeiro causado por um condutor de uma viatura que embateu contra o meu carro que estava sob o efeito do alcool. Não hesitei, chamei as autoridades e denunciei aquela pessoa. Após ter chamado os policias senti um enorme sentimento de culpa por estar a denunciar alguem que aparentava estar naquele momento, aos meus olhos de denunciante, fragil e doente, debilitado e "perdido".

Passados, 17 anos deste incidente, se voltasse a acontecer-me uma situação identica faria a mesma coisa - chamaria as autoridades. No meu caso foi "chapa batida", acabei por ser eu proprio a arcar com os prejuizos, mas ainda penso no seguinte: Se nao tivesse denunciado o tipo alcoolizado, ele teria continuado a conduzir o seu carro, e o que poderia acontecer 100 metros à frente, por ex. numa passadeira?!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Efeitos do Alcool na Condução



È do conhecimento geral os efeitos de bebidas alcoólicas provocados nos indivíduos na condução de veículos.
Estas imagens (video) ilustram perfeitamente, através deste equipamento, utilizado pelas autoridades norte-americanas (óculos especiais – fatalvision goggles) a forma como os indivíduos ficam afectados sob o efeito do álcool.
A ingestão de álcool não moderada, para além das graves consequências que acarreta para a saúde, abrange também inúmeros problemas financeiros, familiares e sociais e o seu consumo, mesmo que não excessivo, é causa, directa ou indirecta, de inúmeros acidentes de viação de que resultam milhares de vítimas em Portugal.

Devido ao efeito que provocam em grande parte dos consumidores, as bebidas alcoólicas são muitas vezes tidas como estimulantes que activam os processos físicos e mentais. Mas a realidade é bem diferente: o álcool é, de facto, um depressor que prejudica as capacidades psicofisiológicas mesmo se ingerido em pequenas doses. Após a ingestão de algumas doses, o indivíduo inicia a condução da sua viatura e surge “o sindrome do maior piloto de corridas”.

Quando um individuo está sob o efeito de bebidas alcoólicas e tendo já ultrapassado o limite, se alguém lhe sugere: “ Oh, Xavier já estas com uns copos a mais, deixa lá que eu conduzo o carro ate casa... Pode ser?! A resposta do outro lado pode ser: “ Quem eu?!... Copos a mais...?! Agora não me digas que não consigo conduzir?!?! Só bebi uns copitos...anda lá...vais ver como consigo.”

Conheço um caso, entre muitos, de um pai cujo filho apresenta problemas em relação ao álcool e que quando confrontado com o seu problema (alcoolismo) perante a condução; rejeita e ignora qualquer comentário e desloca-se na sua viatura como se nada fosse e sob o efeito de bebidas alcoólicas.

A taxa de álcool no sangue (TAS - alcoolémia) afecta as capacidades físicas e psíquicas do condutor, por isso, quando se julga conhecer o ponto de "tolerância" ao álcool, a realidade demonstra que, em regra geral, quando finalmente se admite que se está a chegar ao "ponto fatal" há muito que este já foi ultrapassado e já não se está em condições de se efectuar a condução com segurança. A presença de álcool no sangue reduz a acuidade visual, quer para perto, quer para longe.

Nestas imagens, não se trata de condução, ocorrem durante um intervalo de um jogo de basquetebol (NBA) em Phoenix, EUA em que um convidado coloca uns “óculos” especiais (ver site falatalvision.com) que permitem e provocam sensações idênticas (deteriorização e dos perigos) de alguém que está sob o efeito do álcool.

Estas imagens ilustram na perfeição, palavras para quê?

http://www.fatalvision.com/fv/home.php